quinta-feira, 4 de junho de 2009


Fim...
Não fazia parte do vocabulario que a cada letra iludia, ofuscava a realidade, me tirou noites de sono e com elas se foram os olhos de menina que desconheciam a tristesa.
Aprendi a cuidar,temer,me responsabilizar,escutar.As pessoas já não tinham tanto sabor quanto antes e alguns anos me tinham sido tirados.
Parecia errado e eu não havia crescido o suficiente para destinguir quem dizia a verdade.
Enfim, todo aquele peso sumira e o alivio vinha trazendo consigo uma nova vida.
A cada dia,tamanho alívio dava espaço para que fosse cavado um buraco sem fim,todas as pessoas do mundo por perto não fazem sentido,não quando você não está entre elas,sorrisos são expressões quase extintas,palavras são raras, musicas,filmes,livros,lugares são mais que lembranças.
É mais uma estaca cravada,não tem nada a ver com fim que encerra e pronto,tem a mesma intensidade,só que agora em um peito de alguém endurecido por lagrimas que nao secam.
É amor,só se torna real,quando expulsar de mim,pra que possa ser,enfim e eternamente,seu.

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